Jennifer Close
R$ 24,90 até R$ 42,90
ISBN-13: 9788528618181
ISBN-10: 8528618188
Ano: 2016 / Páginas: 280
Idioma: português
Editora: Bertrand Brasil
Isabella, Mary e Lauren sentem que todos os seus amigos estão se casando. Domingo após domingo, chá de panela após chá de panela, elas admiram presentes, recolhem fitas e papéis de embrulho e comem sanduíches e cupcakes enquanto usam vestidos em tons suaves e bebem champanhe. Mas, em meio a tanta comemoração, essas mulheres têm a própria vida para enfrentar. Com um senso de humor carregado, Jennifer Close nos faz reviver os tempos de emoção, desconcerto e “o que diabos estou fazendo com a minha vida?” do início da idade adulta. Passando por péssimos encontros familiares, viagens desastrosas e relacionamentos arruinados pela política ao mesmo tempo que outros começam em pet shops, Garotas de vestidos brancos nos leva para dentro de um círculo de amizade que, com perfeição, reúne alegrias e frustrações da vida moderna.
Garotas de vestido branco conta a história de três amigas, Isabella, Mary e Lauren, onde as três tem vidas completamente conturbadas, e todas estão desesperadas para se casar. Sabe quando as mulheres chegam naquela idade em que geralmente começa a bater o desespero por não ter casado ainda ou ainda não estar totalmente estabilizada na carreira? Pois é! Elas veem seus amigos se casando um a um e ficam se perguntando o que há de errado com elas, e claro, falando mal do povo.
Com a proposta de responder a pergunta "o que diabos estou fazendo com a minha vida?" e a capa belíssima, eu mergulhei de cabeça nesta leitura e olha, quase tive um traumatismo craniano! Jennifer Close não ficou muito close de fazer esta história atingir seu objetivo. Eu achava que ela iria dar perspectivas a alguém como eu, e no entanto a única coisa que ela fez foi criar três mulheres chatas e fofoqueiras e que não foram de nenhuma forma inspiradoras para mim.
Eu achava que esse livro seria totalmente a minha cara, já que acabei de virar balzaquiana e ainda não me formei na faculdade, ainda não tenho emprego (nem um que não gosto, muito menos um que amo!) e tampouco tenho um namorado/noivo/marido. Mas o livro não era bem o que eu pensava. Achava que finalmente poderia ter respostas para aquelas perguntas constrangedoras das tias nas festas da família: "E aí, já se formou?" ou "Mas você ainda não se casou?!", "Daqui a pouco nenhum homem vai te querer", etc. Mas a autora só conseguiu me deixar mais desanimada e pensando que nem Deus dá mais jeito em mim!
Uma é infeliz no relacionamento, mas ama o que faz. A outra detesta o trabalho e a outra não sabe o que fazer da vida profissional e sua vida amorosa está igualmente fracassada. Então elas se reúnem para falar mal do povo e chorar as pitangas. A autora poderia ter focado em coisas mais interessantes, como a carreira delas por exemplo, mas apenas deu uma leve pincelada e sempre retornava ao mesmo ponto: o desespero por um relacionamento. Eu acredito que ela poderia ter usado da abordagem que a Marian Keyes ou a Sophie Kinsella usam em seus livros para tornar este um chick lit de sucesso. No entanto ela se perdia fácil e muitas coisas eu não entendi direito mas tampouco tinha vontade de reler para compreender. Acho que faltou um pouco de coerência em algumas partes.
Enfim, EU, Jordana Carneiro, não curti muito a leitura e não acredito que tenha sido agregadora. Repito, para MIM não foi, talvez para você seja. Eu esperava menos mimimi e mais "batalha" da parte das personagens. Elas não se davam valor nenhum e apenas aceitavam o que lhes era imposto, por medo de ficar pra titia. Acredito que garotas mais jovens possam curtir esse livro, e acho também que ele se encaixaria melhor no selo Record do que Bertrand Brasil. Não achei que este livro foi indispensável e trocaria fácil caso pudesse voltar no tempo, porém digo mais uma vez, não funcionou para mim, talvez funcione para outra pessoa. Leiam e tirem suas próprias conclusões!