Resenha | Contato de Emergência (Mary H.K Choi)

Contato de Emergência
Mary H.K. Choi
R$ 39,90
ISBN-13: 9788551005323
ISBN-10: 8551005324
Ano: 2019 / Páginas: 336
Idioma: português
Editora: Intrínseca

Sinopse:  Essa é a história de Penny e Sam.
Ela tem dezoito anos e acabou de sair de casa rumo à universidade. Longe da mãe expansiva e do namorado sem graça, vai finalmente se dedicar ao sonho de ser escritora. Só não contava que essa nova vida traria também novos obstáculos: pessoas, o maior pesadelo de qualquer introvertido.Ele, por sua vez, está perdido na vida. Em todos os níveis. Aos vinte e um anos, os poucos dólares na conta, a mãe alcoólatra e a ex-namorada complicada não o ajudam a se manter são. Só lhe resta fazer os doces mais mirabolantes para o café onde trabalha (e mora), concluir sua faculdade a distância e tentar (sem muito sucesso) não surtar.Por um acaso do destino — também conhecido como um ataque de pânico no meio da rua —, eles passam a trocar mensagens de texto inofensivas. Mas o que começa como um simples contato de emergência salvo no celular se torna a conexão mais importante da vida deles.Aos poucos, esses jovens introvertidos e problemáticos se tornam dois amigos dividindo angústias, sonhos, piadas e inspirações. Duas pessoas que quase nunca se veem, mas que estão juntas o tempo inteiro. Dois solitários que, finalmente, não estão mais sozinhos.Com perspicácia, humor e grande sensibilidade, a estreante Mary H. K. Choi traça o retrato de uma geração cujos relacionamentos se entrelaçam à evolução tecnológica. Uma história capaz de causar nos leitores o frio na barriga que só as melhores comédias românticas podem proporcionar.

A sinopse do livro dá um vislumbre de uma história interessante, pois, as vidas de Penny, uma jovem de 18 anos, recém admitida na universidade, e Sam, um rapaz de 21 anos, que trabalha e mora num café, fazendo doces incríveis, vão se entrelaçar de forma profunda, mesmo eles mal se conhecendo.

E indica também que cada um, será o Contato de Emergência do outro, numa história de procura de identidade, lugar no mundo e auto afirmação.

Penny, é de origem asiática e tem um relacionamento conturbado com a mãe que é "gata" e sempre provoca reações nos homens com quem se relaciona, mesmo eles sendo os pais dos colegas de classe de Penny. Isso a incomoda de forma violenta, porque ela acha que a mãe fica vulnerável demais, se envolve e se expõe demais, mesmo numa conversa superficial, e fica sujeita a comentários maldosos e má interpretação dos homens envolvidos na conversa.

Penny tem uma imensa vontade de ser escritora, ao mesmo tempo em que acha que não escreve nada e está sempre se questionando, com a autoestima lá embaixo. Questiona o corpo dela, o talento, a forma de se relacionar com os outros, o relacionamento com a mãe, tudo enfim. 

Sam, tem uma mãe alcoólatra que mora num trailer e que o levou à falência, colocando cartões de crédito em seu nome. Cartões que foram usados e não pagos. Além da mãe, Sam tem uma namorada complicada que não acrescenta nada em sua vida e o deixa mais sem chão. Ele faz uma faculdade à distancia e seu objetivo é se formar, passando por cima de tantos obstáculos. 

Penny vai morar na universidade e divide o quarto com Jude que é parente de Sam, por conta de laços casamento. Quando Jude leva Penny ao café onde Sam trabalha, há uma identificação imediata entre os dois, até por conta de estarem com roupas idênticas e terem gostos parecidos. Se entenderam bem rapidamente mesmo tendo trocado basicamente olhares e poucas palavras.

E, numa dessas estranhas coincidências da vida, Penny ajuda Sam, quando ele tem um ataque de pânico no meio da rua. Isso faz com que eles troquem os números de celular e se estabeleçam como contato de emergência um do outro. E daí, eles começam a trocar mensagens e a conversar sobre tudo. 

A premissa é boa, mas...

Em primeiro lugar, a troca de mensagens em alguns momentos é confusa, você não sabe quem está falando, precisa voltar algumas linhas para poder se conectar com a história de novo. 

Em segundo, a conversa não flui de uma forma mais natural, ficam falando de mil coisas e nada ao mesmo tempo.

À medida que eles conversam a gente nota que há um certo envolvimento entre eles, mesmo com a namorada, que em certo momento passa a ser ex, complicando e embolando o meio de campo, sem assumir se ainda quer ou não um relacionamento com o Sam. E deixando Sam, mais confuso do que já estava.

O curso de escrita da Penny é um terror. Para mim, sinceramente, umas conversas cabeças demais para o meu gosto, não consegui acompanhar. 

Para mim, não rolou, fui até o fim, porque sou dessas, não gosto de deixar livros pela metade, e muitas vezes, indo até o fim, as ideias se concluem melhor com mais profundidade e podem até fazer com que as fichas caiam. 

Enfim, recomendo que vocês leiam para tirarem suas próprias conclusões.

Por Jaryna Lopes

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2 comentários

  1. Nossa, que pena! Realmente a premissa parecia ser ótima, que decepção. Acho que nem me animo a tirar as minhas próprias conclusões, viu? :/

    Não Me Mande Flores ♥

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    1. Acontece né Camila? Também já me decepcionei com tantos livros :'( Obrigada pelo comentário! bjs

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